TSE vai testar voto on-line em Curitiba e mais 2 cidades

TSE vai testar voto on-line em Curitiba e mais 2 cidades

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai aproveitar as eleições municipais deste ano para testar novos sistemas de votação, como o voto on-line, em Curitiba e outras duas cidades: Valparaíso de Goiás (GO) e Curitiba (PR). Em setembro deste ano, o TSE convidou empresas e startups de tecnologia a apresentarem soluções inovadoras para o sistema eletrônico de votação. As instituições privadas que se inscreveram poderão demonstrar suas propostas gratuitamente no primeiro turno das eleições, em 15 de novembro. A Capital paranaense está entre as três cidades do país selecionadas para fazer parte das simulações, que serão realizadas em dois locais na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no Prado Velho.

Ao todo, 26 empresas vão participar das demonstrações, sendo dez na capital paranaense. As simulações serão monitoradas pela Justiça Eleitoral e contarão com a participação de eleitores selecionados, que irão votar em candidatos fictícios. A partir das propostas, o tribunal vai avaliar as estratégias para uma eventual mudança no processo eleitoral, considerando uma possível transição do sistema eletrônico para o on-line.

Claudia Afanio, integrante do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS) do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), explica que a ideia é que essas instituições apresentem soluções que possibilitem uma futura eleição sem a urna eletrônica. “O objetivo dessa demonstração é uma inovação aberta em que as empresas se proponham a sugerir um novo sistema eleitoral que seja digital, podendo ser pelo tablet, computador ou celulares”, afirma.

Segundo ela, embora as urnas eletrônicas – que são utilizadas atualmente – sejam seguras, elas demandam uma logística muito grande e grandes investimentos. Além disso, Afanio ressalta que a mudança, quando concretizada, pode vir a trazer benefícios aos eleitores, como a não necessidade de se deslocar para o local de votação e a economia para a sociedade como um todo.

Segurança

As instituições privadas que se inscreveram vão ter que lidar com o desafio de encontrar uma solução moderna para o sistema de votação que considere as desigualdades da população brasileira, referente ao acesso à internet e a equipamentos eletrônicos. Além disso, deverão garantir que cada cidadão consiga votar apenas uma vez e mantendo o sigilo do voto.

A iniciativa faz parte do projeto “Eleições para o Futuro”, que visa, por meio da tecnologia, trazer benefícios aos eleitores, mantendo a transparência e a segurança do voto nas eleições. Mesmo diante da parceria com empresas privadas, a Justiça Eleitoral permanecerá com o controle sobre todo o processo de votação.

Fonte: Post Completo

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