Secretaria da Saúde de Curitiba orienta como agir ao encontrar um morcego, morto ou vivo

Secretaria da Saúde de Curitiba orienta como agir ao encontrar um morcego, morto ou vivo

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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orienta a população como proceder caso se depare com morcegos, mortos ou vivos, no quintal ou dentro de casa. A orientação é evitar qualquer contato direto com o animal. Ele pode estar contaminado com o vírus da raiva, não dá para avaliar simplesmente ao olhar.

A Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da SMS faz o monitoramento constante desses animais. Em 2019 foram enviados para testagem 278 morcegos. Oito deles tiveram resultado positivo, ou seja, 2,9% do total analisado eram portadores do vírus da raiva. O número é preliminar, alguns ainda aguardam resultado. Todos eram insetívoros (se alimentam de insetos) ou frugívoros (se alimentam de frutas).

A maioria dos morcegos encontra-se saudável e tem papel biológico importante no controle de insetos e na disseminação de sementes. Desta forma, não devem ser mortos.

Para o biólogo da Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) da SMS, Diogo da Cunha Ferraz, este número de morcegos positivos para a raiva está dentro do esperado, não representa surto.

“O resultado mostra que, assim como em anos anteriores, o vírus continua circulando e, por isso, as precauções contra a doença precisam ser mantidas”, diz Ferraz.

Em 2018 esse percentual foi de 3,4%, dos 295 morcegos testados, dez resultaram positivo.

Mesmo com a incidência baixa é importante monitorar a circulação do vírus da raiva, para prevenir que cães e gatos sejam contaminados e, consequentemente, para que não haja transmissão para humanos.

Em Curitiba o último registo de raiva em animais domésticos foi um caso em felinos em 2010, quando um gato teve contato com um morcego. Desde 1981 não há registro de raiva canina. E, desde 1975, não há casos em humanos.

O que fazer
Ao encontrar um morcego em situação incomum (caído no chão, dentro de casa, caçado por cão e gato, entre outros), a indicação é isolar o local onde o animal foi encontrado ou contê-lo com um balde, caso esteja no chão.

Em seguida, recomenda-se registrar a solicitação de remoção pelo telefone 156 – inclusive finais de semana e feriados – e aguardar o contato de um técnico da UVZ.

“Aconselhamos que a pessoa não tente capturar o morcego e de forma alguma toque no animal”, orienta Ferraz.

Uma equipe UVZ vai até o local, faz a remoção do morcego, a vacinação de cães e gatos que possam ter tido contato e dá orientações. Em seguida, o morcego é encaminhado para exame.

A medida faz parte do trabalho preventivo de rotina da UVZ, que também monitora cães e gatos suspeitos, quando notificados por profissionais veterinários. “As ações da UVZ aliadas à colaboração da população, são fundamentais para manter a doença sob controle”, diz Ferraz.

Vacina
Para os tutores de cães e gatos, a orientação é mantê-los vacinados contra a raiva. A vacina deve ser feita anualmente. Cães e gatos têm hábitos de caça e, eventualmente, podem entrar em contato com morcegos contaminados.

“Mesmo animais que não tenham acesso às ruas devem ser vacinados, uma vez que os morcegos podem entrar nas casas e apartamentos e os animais por instinto de caça entrar em contato”, orienta o biólogo.

Além das clínicas particulares, a vacina para os animais de estimação pode ser feita na sede da UVZ, na Rua Lodovico Kaminski, 1.381, CIC – Caiuá, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30.

Para humanos, não há indicação de vacinação prévia, com exceção dos profissionais que trabalham na área e com manejo de animais, conforme avaliação caso a caso feita pelo Centro de Epidemiologia da SMS, baseada nos protocolos do Ministério da Saúde.



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