Quinta vítima se manifesta sobre serial killer de Curitiba
Novas informações sobre o serial killer de Curitiba, José Tiago Correia Soroka (33), principal suspeito em ter assassinado três homossexuais, vieram pelo Cidade Alerta Curitiba. A apuração mostra que ele é usuário de crack e cocaína, responde um processo na justiça por falsificação de dinheiro; por encaminhar embriagado e desacato a domínio.
Aliás, ele foi sentenciado a 4 anos e 9 meses de prisão por roubar um motorista de aplicativo em maio de 2020, mas teve o próprio de responder o delito em liberdade.
Já o Balanço Global Oeste apurou que Soroka cresceu em Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba, casou e teve dois filhos, uma rapaz que atualmente está com 7 anos, e outra com 4.
Antes de entrar para o mundo do delito, José Tiago era chaveiro e o ex-sogro chegou a erigir uma casa para ele viver com a esposa. Segundo ele, o ex-genro “nunca passou um natalício com os filhos” e era ausente.
Em seguida romper com na qual relacionamento heteroafetivo, ele entrou para o delito em Colombo, no Paraná. O mandatário Thiago Nóbrega, da Ramificação Profissional em Homicídios e Proteção à Pessoa, disse que já ouviu pelo menos 30 pessoas e que houve uma tentativa de homicídio mal sucedida a um sujeito gay não identificado.
“Ele trata muito a vítima em um primeiro momento. Depois ele pergunta pelo motivo deque a vítima gosta de praticar sexo, se tem alguma preferência. Ele pede para que a vítima tire a roupa, fique de costas para ele, deixando a vítima muito vulnerável, e aí ele aplica o ‘mata-leão’”. – disse o mandatário.
Uma das vítimas que conseguiu evadir comenta que o serial killer teria dito que é pelo motivo deque o Coringa (referência ao Batman), “mata porque gosta”.

Já outra vítima, um jovem gay de 29 anos que preferiu não se identificar, concedeu uma entrevista ao portal RIC MAIS dando mais informações sobre o serial killer.
Ele disse que conheceu José Tiago na rua, há quatro anos, em frente a um supermercado no bairro Bigorrilho, em Curitiba. No mesmo dia, a vítima o levou para o apartamento e aí ele tentou sufocá-las.
“Quase me matou dentro do apartamento onde eu morava. Trocamos um papo e eu levei ele para o apartamento. Chegamos lá, começamos a ‘trocar uns pegas’. Logo em seguida, ele subiu em cima de mim, tentou me imobilizar com as pernas. Colocou a mão no meu pescoço e apertou. Foi ‘onde’ eu falei que não curtia brutalidade. Ele disse que era só te***. Tentou me enforcar com as mãos”, disse.
“Ele começou a me restringir tão possante que meu último suspiro foi gerar forças para tirar ele de cima do meu corpo. Consegui jogar ele de cima de mim. Esse maldito já tentou fazer um tanto comigo, sorte que me criei na favela. Se não, nem estaria neste lugar contando isso.”
Atualmente, José Tiago Correia Soroka está fugido, ele ficou um período no Paroli, mas foi expulso de lá pelos traficantes posteriormente a repercussão do caso. Depois, ficou em um hotel por onde passou uma noite. Ele saiu devendo 23 reais e depois desapareceu.
O mandatário pede para que qualquer pessoa que tenha informações sobre ele ou saiba onde ele está, denuncie anonimamente para o 0800 643 1121.