Polícia faz reconstituição do crime em casa que professor foi morto em Curitiba
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Policiais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e os suspeitos pelo assassinato do professor Ronaldo Pescador, ocorrido no dia 30 de novembro de 2019, participam de uma reconstituição do crime na residência localizada no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, nesta quinta-feira (6).
Guilherme de Jesus, Joe Mateus Mariano e Marcelo Hotmayer, que estão presos, estiveram acompanhados por seus advogados durante toda ação. No início da semana, os três suspeitos já haviam passado por uma acareação dos fatos. Além deles, outras cinco pessoas respondem ao processo em liberdade.
Marcelo é apontado pelos outros suspeitos como a pessoa que desferiu o golpe fatal na vítima, ou seja, cravou uma faca no coração do professor. De acordo com o advogado de Marcelo, seu cliente nega essa informação e diz que apenas segurou Ronaldo:
“Foi um crime bárbaro, o Marcelo, ele estava muito drogado, ele confessou que a utilização em excesso de drogas tirou todo mundo do senso da realidade. Ele falou que realmente os golpes foram brutais e ele está extremamente arrependido de ter simplesmente segurando o professor para que continuasse as agressões”, explica o defensor do suspeito.
De acordo com o delegado Tito Livio Barichello, responsável pelo caso, a reconstituição é necessária para individualizar a conduta de cada um dos envolvidos e assim concluir o inquérito com as devidas acusações.
“A reconstituição foi excepcional, conseguiu atingir o objetivo. Conseguimos compreender a dinâmica dos fatos e entender a conduta de cada um, que são condutas gravíssimas, condutas inacreditáveis, uma situação horrenda aconteceu dentro dessa casa, um verdadeiro filme de terror, deu pra compreender tudo o que a vítima passou. Posso dizer pra vocês que foi mais importante que a acareação”, declarou Barichello.
O delegado ainda completou: “Posso dizer que tem mais de um autor e existe uma atuação criminosas de um grupo grande de pessoas”.
O crime
O professor conheceu Joe em uma festa rave no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, entre a noite de 29 e a madrugada de 30 de novembro. Já durante a manhã do dia 30, os dois seguiram até uma residência, localizada no mesmo bairro, para um after. Lá, amigos de Joe já estavam bebendo e usando drogas.
Segundo depoimentos, antes de ir até lá, o professor e Joe teriam passado em um ponto de venda de drogas para comprar cocaína. Um dos suspeitos chegou a declarar que Ronaldo havia pago pelo entorpecente em troca de favores sexuais. O que ainda não foi confirmado pela polícia.
A motivação do crime foi homofóbica, já que os suspeitos resolveram matar a vítima quando perceberam que ele era homosexual. Além disso, antes de ser brutalmente assassinado, Ronaldo foi espancado e torturado dentro da casa.
Sobre o tempo em que o professor permaneceu dentro da residência, o delegado explicou que ainda em dezembro que: “segundo prova testemunhal, o professor chega na casa por volta das 6 ou 7h da manhã, e ele perde a vida por volta das duas ou três horas da tarde”, disse.
Depois de ser morto, o corpo foi enrolado em um pedaço de carpete, colocado dentro de seu próprio veículo e abandonado em um lote baldio a cerca de 1,5 Km de distância. Ronaldo foi encontrado na manhã do dia 1º de dezembro, amarrado com fios elétricos e com um body feminino dentro da boca.
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Fonte: Post Completo