O combate à dengue, chikungunya e zika vírus

Cuidados com a água para evitar a proliferação

A maioria das pessoas, certamente, conhece alguém que contraiu dengue recentemente. Isso, claro, se não foi mesmo vítima de vírus. Até o início de dezembro de 2015, foram registrados mais de 1,5 milhões de casos da temida doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Se não bastasse a incessante de uma epidemia de dengue, que ganha mais visibilidade durante as estações quentes do ano, um novo vírus chamado zika ganhou as manchetes dos jornais nos últimos meses. Os primeiros casos da doença foram diagnosticados na Bahia, ainda em 2014. Apesar de apresentar-se com sintomas mais leves para o paciente, se comparada com a dengue, zika pegou de surpresa a comunidade médica no país, diretamente associada a casos de bebês gerados com microcefalia. Ou seja, as mulheres picado pelo Aedes aegypti contaminado nos primeiros meses de gravidez, podem desenvolver-se em fetos com anomalia.

Em ambas as doenças, os sintomas são semelhantes. No caso da dengue, o paciente apresenta-se com febre alta, dores de cabeça constantes, dores no corpo, fraqueza, erupções cutâneas e prurido. Em casos extremos, a doença pode matar.

Já zika, apesar de sua associação com microcefalia, tem os indicadores mais leves, como dores de cabeça e no corpo. A diferença entre os dois é que, no caso da dengue, a transmissão é feita apenas pelo Aedes aegypti, enquanto o zika pode ser contraída através da mordida de mosquito, e também de Aedes albopictus, que tem características similares e a mesma capacidade para a proliferação do Aedes aegypti. No entanto, a taxa de mortalidade é muito baixa, tendo vitimado duas pessoas, desde os primeiros diagnósticos da doença.

As medidas para evitar a proliferação de mosquitos e, em consequência de doença, são muito fáceis de ser aplicadas. Despeje periodicamente de pé de água de recipientes que são propícias para a emergência do inseto hospedeiro. O acúmulo de água em vasos, garrafas, pneus, entre outros, favorecem o surgimento de focos de Aedes aegypti e Aedes albopictus.

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A luta contra essas duas doenças pode ser vencida. Apenas um mínimo de esforço e o máximo de boa vontade.

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