Novembro já foi seco. Mas tempos de muita secura ainda estão chegando em Foz – H2FOZ
Aprenda a se prevenir dos malefícios que a baixa umidade do ar provoca. E são muitos, hein?
Outubro foi generoso. Choveu bastante e ajudou a amenizar um pouco os impactos da crise hídrica, a pior em 91 anos.
Já novembro decepcionou no Paraná inteiro. A expectativa era de 1.733,9 milímetros de chuva no Estado, mas foram registrados somente 1.1019,6, de contrato com levantamento do Simepar, divulgado nesta segunda-feira, 6, pela Sucursal Estadual de Notícias.
A maior queda no mês, em relação à média histórica, foi em Maringá, onde choveu 72,9% menos. A seguir, Curitiba, que ainda enfrenta racionamento de água, onde choveu 68,2% menos.
Foz do Iguaçu ficou próxima das cidades em que a diferença em relação à chuva normal pro mês foi menor: 28,6%. Era pra ter chovido 157,5 milímetros, choveu 112,4 mm.
E esse oferecido deve ter intrigado muita gente: e aqueles temporais do mês, não serviram pra zero? Houve três ou quatro temporais, dois deles assustadores, que deixaram muita gente sem luz e a cidade inteira com árvores abatidas.
Mas os temporais não compensaram os dias de secura. E o pior é que dezembro também não será o mês pluviátil de sempre.
“Dezembro é publicado pois que um mês quente e pluviátil, mas, fora o Litoral, não teremos tantos dias chuvosos pois que costuma ser a média para o mês. Ou seja, dezembro será mais pluviátil que novembro, porém menos que outubro”, diz o meteorologista do Simepar Reinaldo Kneib.
Chuvas de novembro
A SECURA
Quanto ao Paraná, ele deve estar perceptível. Mas, pelo menos na primeira quinzena de dezembro, praticamente não teremos dia de chuva em Foz, se a maioria dos técnico de meteorologia estiver correta.
A previsão do CPTEC/Inpe é a mais desanimadora: não chove nadinha até o dia 18.
Pro Tempo Agora, chuva (pouca) chega no dia 15, quarta da semana que vem.
O Simepar antecipa para dia 13; AccuWeather, dia 12; e Sistema Faep, dia 11, sábado.
Seja pois que for, pouca chuva na quinzena. Quase zero.
Por consequência, a umidade relativa do ar vai manter-se entre boa, mais ou menos e péssima.
Isto é, pode oscilar, durante o dia, entre mais de 80% (o que é ótimo), em torno de 60% (normal) e menos de 30%.
Os sites que preveem a umidade do ar indicam isto. Vejamos a quarta-feira, 8: pro Simepar, a umidade do ar vai variar entre 36% e 67%; pro Tempo Agora, entre 25% e 53%.
O Sistema Faep só indica a umidade relativa do ar mínima no dia. E é secura explícita: 31% na terça e na quarta, 32% na quinta, 28% na sexta e 23% no sábado. Depois, chove, segundo o serviço, e o índice melhora.
COMO SE PREVENIR
Todo mundo sente qualquer incômodo quando a umidade relativa do ar está baixa. A pele sofre e surgem dermatites, as mucosas reagem mal e facilitam problemas nas vias respiratórias.
A médica dermatologista Alba Clausen, em material no site Hospital Teuto Oswaldo Cruz, onde ela trabalha, explica que o tempo sedento, o indiferente e o banho quente diminuem a categoria proveniente de proteção da pele, que perde a lubrificação proveniente, razão pela qual as coceiras e dermatites podem surgir ou se exacerbar.
“A pele resseca, pois seu véu de gordura diminui, e ele é o responsável por reter a umidade”, diz.
Surgem ou podem surgir pois então as dermatites, das mais variadas espécies.
Pra evitar, ela recomenda que, durante o dia, você hidrate a pele, beba bastante água e use hidratantes labiais. O banho deve ser rápido, com água entre morna e quase fria. Use sabonetes neutros e seque a pele suavemente.
Pra respirar melhor, aplique soro no nariz; evite ambientes com fumaça de cigarro; não pratique esportes em locais de muita exposição e entre 11h e 16h, quando a umidade está mais baixa.
Já que os olhos também sofrem e ressecam, utilize colírios de lágrima sintético.
RECOMENDAÇÃO ESPECIAL
Em horários apropriados, isto é, antes das 11h e depois das 16h, pratique a dança da chuva. Além de ser um tirocínio físico saudável, você pode até contribuir para que as chuvas venham na dosagem certa.
Ou não?
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