Movimento baixo nas lojas durante a Black Friday em Curitiba
Um cenário completamente dissemelhante do que nos últimos anos, no Meio de Curitiba, durante a Black Friday, data em que os lojistas prometem descontos que chegam a até 80% em alguns produtos.
Antes, filas, lojas abrindo durante a madrugada e correria nos corredores para prometer o resultado desejado. Em 2020, lojas com movimento grave de clientes, distanciamento social, aferição de temperatura na ingressão e a espera de que a situação possa melhorar.
Na Rua Marechal Deodoro, onde são várias lojas, uma ao lado da outra, a tentativa de atrair o cliente era mesmo com os banners onde eram apresentadas as ofertas nas entradas.
O Jean Cláudio, vendedor há 10 anos, diz que o momento é muito dissemelhante e, mesmo com o grave movimento, a expectativa é boa para esta sexta-feira (27).
A artesã Giselaine Ribeiro procurava um aparelho celular, mas não gostou muito dos preços que encontrou nas lojas e tentava pechinchar.
Em uma loja de calçados na Rua Barão do Rio Branco, a cena mais dissemelhante da manhã. Centenas de pessoas estavam em uma fileira para conseguir prometer os produtos com descontos. Aliás, a fileira dava a volta no quarteirão.
O Dancleve Promanação não está trabalhando e aproveitou para estipular cedo. Ele chegou às seis horas da manhã e era o primeiro na fileira para prometer um tênis novo.
A diretora do Procon Paraná, Cláudia Silvano, lembra que é preciso pesquisar muito, antes de comprar, pois, nem sempre, o desconto pode ser vantajoso.
Cláudia Silvano também faz um alerta, não é porque está mais barato que podemos estar precisando daquele resultado.
Repórter William Bittar