Matinhos recebe doações; cidade ainda não sabe número de famílias afetadas pela chuva

Matinhos recebe doações; cidade ainda não sabe número de famílias afetadas pela chuva

Matinhos recebe doações; cidade ainda não sabe número de famílias afetadas pela chuva

As chuvas em novembro na Região Metropolitana de Curitiba apresentaram o pior desempenho dos últimos três anos, conforme dados do Simepar – Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná. Em Curitiba, choveu 33 milímetros, o que significa 27% da média de 122 mm para o mês.

As baixas precipitações causam impacto no nível dos reservatórios do Sistema de Provisão Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (Saic). Nesta segunda-feira (6), o nível médio do Saic está em 67,34%.

Em 15 de novembro, quando teve início o padrão de rodízio de 60 horas com aprovisionamento e até 36 horas de suspensão no fornecimento de água, o nível havia chegado a 68,75%. Entre 19 e 23 de novembro, ficou supra de 69%, ainda com revérbero das chuvas de outubro. Desde 24 de novembro, os reservatórios vêm apresentando quedas lentas, mas consecutivas.

O sumário climatológico do Simepar para o mês de dezembro aponta também chuvas para baixo da média em todo o território paranaense. Essa situação, segundo o instituto, está bastante alinhada com a tendência climática global da La Niña no Oceano Pacífico, com impacto de baixas precipitações no Sul do Brasil.

Mesmo com todas as obras e medidas adotadas pela Sanepar para mitigar os efeitos da crise hídrica, a recuperação dos níveis das barragens e de normalidade no aprovisionamento depende primordialmente da normalização das precipitações.

campanha Meta20, que visa a redução de 20% do consumo de água na RMC durante a crise hídrica, tem mantido média de 17% desde o lançamento da campanha em maio deste ano.

“Em setembro e outubro, chegamos aos 20%. É preciso lembrar a população de que a água potável deve ser consumida prioritariamente para alimento e higiene pessoal e que é importante reaproveitarmos a água utilizada na máquina de lavar para a limpeza da casa, da extensão externa e calçadas”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Claudio Stabile.

CENÁRIO – O cenário se repete no Estado – as chuvas de novembro também ficaram para baixo da média prevista. A expectativa era de 1.733,9 milímetros (mm), mas foram registrados unicamente 1.1019,6 mm. Os dados são do levantamento do Simepar.

O meandro negativo foi muito significativo, principalmente em Maringá, na região Noroeste. O município registrou o menor índice de precipitação do Estado: 33 mm, 72,9% para baixo do esperado para o período.

O monitoramento foi feito também em Antonina, Campo Mourão, Cascavel, Francisco Beltrão, Pato Branco, Guarapuava, Guaratuba, Londrina e Foz do Iguaçu.

Confira os números:

Matinhos recebe doacoes cidade ainda nao sabe numero de familias
Matinhos recebe doações; cidade ainda não sabe número de famílias afetadas pela chuva 3

Por causa de que efeitos significativos do clima no mês último, o meteorologista Reinaldo Kneib cita as tempestades ocorridas nas regiões Oeste e Sudoeste e a baixa umidade no solo, o que pode afetar o desenvolvimento da safra de verão.

Apesar de as chuvas de outubro terem superado em 59% a expectativa para o mês, com um reunido de 3.006,8 mm, o ano de 2021 deve fechar com mais registros para baixo da média prevista para o Estado.

“Dezembro é espargido pois que um mês quente e pluviátil, mas fora o Litoral, não teremos tantos dias chuvosos pois que costuma ser a média para o mês. Ou seja, dezembro será mais pluviátil que novembro, porém menos que outubro”, destaca o meteorologista do Simepar.

Inspirado: Post Completo

Compartilhar esta postagem

Call Now Button
%d blogueiros gostam disto: