Empresário confecciona mil máscaras para doação à grupos de riscos
[ad_1]
Durante a pandemia de coronavírus, uma das principais discussões dentro da esfera governamental é entre manter a quarentena e reduzir a disseminação da doença ou colocar os impactos econômicos em primeiro lugar e isolar apenas idosos e outras pessoas dos grupos de risco.
Mas o empresário do setor de lavanderia industrial Eduardo Negri resolveu ir além dessa discussão. Quando a pandemia teve início no Brasil, Negri se questionou como poderia auxiliar a sociedade nesse momento complexo.
“Pesquisando o que eu podia fazer eu cheguei a uma fala do Ministro da Saúde sobre a falta das máscaras e ensinando as pessoas a fazerem suas próprias máscaras. Dessa forma ficou mais fácil para que eu ajudasse, porque já está no meu negócio, algo que eu só adaptei e foi por isso que eu escolhi esse lado”, explicou o empresário.
A fala de Luiz Henrique Mandetta fez com que a empresa sediada em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, produzisse máscaras de algodão. Esse material não é utilizado pelos médicos, mas auxilia a proteger pessoas em grupos de riscos, como idosos e gestantes.
Nesta sexta-feira (27), Eduardo entregou a primeira leva com 500 máscaras para a FAS (Fundação de Ação Social), sendo que as outras serão encaminhadas na próxima semana. As máscaras serão distribuídas pela FAS em albergues e asilos de Curitiba.
“Eu acredito que seja essencial a assistência social. Nós estamos vivendo um momento que nunca vivemos antes e vamos ter que agir de uma forma que nunca agimos, não podendo deixar tudo na mão do Estado pra que ele resolva. O Estado não estava preparado para um momento desses e ainda não sabe como vai agir, porque tudo é novo. Nós vamos ter que fazer um pacto social, ajudando uma as outras”, pontuou Negri.
“UMA VIDA É MUITO IMPORTANTE”

Recentemente estados como Mato Grosso, Rondônia e Santa Catarina seguiram a orientação do presidente da República, Jair Bolsonaro, e reabriram parcialmente seus comércios, medida oposta às orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Negri defende as orientações da OMS e afirma ser importante que o Estado pense em formas de manter a economia estável, sem ir contra as medidas sanitárias adotadas para resguardar à população do coronavírus.
“Se o pessoal da saúde apontar que tem uma quarentena, o pessoal da economia tem que achar quais saídas econômicas dentro desse cenário. Se não fica muito fácil, apontar que a solução é não fazer a quarentena, mas eles não estão utilizando a criatividade para salvar vidas. Uma coisa não pode pesar mais do que a outra, não pode virar as costas para a saúde e achar que a economia é o mais importante. Uma vida é muito importante”, explicou Negri.
O empresário também destacou que o caminho para a retomada econômica não é politizar o debate e sim, buscar na assistência social uma forma de acelerar o combate ao coronavírus e manter a renda das famílias carentes.
“Temos que virar um só e tirar esse peso do Estado e despolitizar a questão, não é hora de achar culpados e criticando as medidas por serem lentas ou drásticas. O cidadão comum vai ter que entrar nessa guerra e ter que se doar, cada um da forma como consegue. Sozinho o Estado não vai dar conta de resolver essa questão”, finalizou Negri.
Caso alguma empresa ou iniciativa individual tenha se interessado em repetir o processo ou até mesmo estabelecer uma parceria com a lavanderia industrial de Negri, o empresário pode ser contatado pelo e-mail lavclean@lavcleanlavanderia.com.br.
[ad_2]
Fonte: Post Completo