Cultivo de tilápia em sistema superintensivo chega à região de Curitiba

Cultivo de tilápia em sistema superintensivo chega à região de Curitiba

Cultivo de tilápia em sistema superintensivo chega à região de Curitiba

O clima indiferente da região de Curitiba não foi travanca para o sonho do legista e ex-procurador jurídico Edson Henrique Amaral e de sua mulher, a enfermeira Milene Melo Amaral, na agropecuária. Ambos deixaram os cargos públicos e se mudaram de Vale da Lagoa, no Oeste do Paraná, para Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, onde começam a produzir peixe em sistema superintensivo.

 

Cultivo de tilápia em sistema superintensivo chega à região de Curitiba

 

Na empresa Villa Peixes, os produtores instalaram oito tanques elevados, feitos em geomembrana, com capacidade para 40 milénio litros de água cada um, e outros seis, que acumulam 100 milénio litros. No totalidade, são 920 metros quadrados de água, com previsão de produzir 60 quilos de peixe em cada metro quadrilátero. A maior produção será de tilápias, mas também haverá alguns exemplares de pintado, pirarucu e dourado. 

“É um projeto inovador, que tem a pretensão de fazer a expansão da produção de várias espécies, principalmente tilápias, em tanques com controle de temperatura, com controle de qualidade de água, com cume desempenho”, disse o secretário estadual da Cultivação e do Aprovisionamento, Norberto Ortigara. Ele conheceu a propriedade na quarta-feira (10). “O sistema está muito desenhado, promete entregar bons resultados”.

O secretário iniciou conversas com o presidente da cooperativa Copasol Trentina, Fausto Katsumi Takemura, para estabelecer parceria e expandir o padrão, inclusive com a possibilidade de instalar frigorífico e uma linha de abate. “Estou surpreso com a altíssima tecnologia empregada e altíssima densidade de peixes por metro quadrilátero, prometendo bons resultados tanto na qualidade do resultado quanto financeiro para quem está investindo no padrão”, afirmou Ortigara.

Por enquanto, exclusivamente 315 alevinos de pintado foram colocados em um tanque, mas, a partir deste sábado (13), começa o povoamento com tilápias. Inicialmente, com 15 milénio alevinos, mas com reforço de outros 20 milénio já em dezembro. Os tanques elevados ficam em estufas com temperatura controlada entre 27/28°C. Para isso, a propriedade usa 100% de vigor solar, o que garante economia de R$ 8 milénio ao mês.

Segundo Edson Amaral, a percepção de que o setor substancial foi um dos poucos a se salvarem durante a pandemia fez com que a família tornasse veras o sonho construído há certo tempo. “Nós criamos no qual sistema superintensivo, em que o peixe não tem contato com terreno, barro, zero que possa contaminar, e se desenvolve rápido”, disse.

No sistema tradicional, a despesca é feita entre oito ou nove meses. “Neste lugar consegue tirar tilápia de 900 gramas a 1 quilo com quatro ou cinco meses, à vista disso projetamos tirar 15 milénio quilos de peixe vivo por mês”, afirmou.

O proprietário salientou, também, os aspectos de sustentabilidade. “O peixe é totalmente saudável porque você controla o ecologia, a água, a ração com 48% de proteína, a temperatura, tem um sistema com estufa e não agride o meio ecologia porque recircula toda a água”, disse. Para manter a qualidade da água, está sendo montado um laboratório de análises.

MERENDA ESCOLAR

A água que enche os tanques foi retirada de cavas de areia da região de Curitiba. Uma novidade troca será feita daqui a cinco anos. Até lá, passa por sistema de filtragem totalmente biológico, sem urgência de ser recolocada em rios e nem no solo. “O pouco de água que sai do sistema com dejetos dos peixes vai servir para estrumar o cultivo de morango que vamos fazer nesta ocasião”, adiantou o produtor.

Segundo Amaral, o objetivo é participar da cubículo de alimento do Estado e passar a fornecer também para a merenda escolar. “Para nós é uma honra muito grande ter um projeto-piloto dessa natureza e fazer com que o Estado, já reconhecido porque um dos maiores do Brasil na produção de peixe, se torne ainda mais”, afirmou.

“Percebemos que o governo Ratinho Junior tem incentivado, tem buscado parceria e pretendemos ser um desses parceiros para o Paraná ser cada vez mais reconhecido em produção totalmente sustentável”, acrescentou.

DADOS

De concórdia com o levantamento feito pela Associação Brasileira de Piscicultura, dentro do anuário PeixeBR, o Paraná é o principal produtor brasílico de tilápias, com 166 milénio toneladas produzidas em 2020. O resultado é 135% superior à produção de Curitiba, segundo disposto, com 74.600 toneladas. A estimativa do secretário Norberto Ortigara é que a produção cresça entre 10% e 15% ao ano.

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Inspirado: Post Completo

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