Cruzamento em Curitiba vira “campeão de acidentes” após mudança
Apesar da mudança de sentido no trânsito da Rua Murilo do Amaral Ferreira já ter murado de um ano, no Água Virente, em Curitiba, uma sequência de acidentes de trânsito em menos de 30 dias preocupa quem circula por lá ou que vive no entorno. Segundo um morador da Rua Marquês do Paraná, a solução no interceptação com a Murilo do Amaral seria a instalação de um semáforo, pois os dois sentidos da Marquês contribuem para a falta de atenção dos motoristas que não respeitam a sinalização da rua preferencial da Murilo do Amaral. Na sexta-feira (2) foram dois acidentes. Em junho, nos dias 16 e 18, também ocorreram batidas entre veículos.
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“Essa esquina sempre foi palco de acidentes e a situação piorou quando a prefeitura mudou o sentido da Murilo, que passou a ser de mão única. Duas semanas detrás, tivemos dois fortes acidentes. Um deles chegou a ser notícia na prelo. Os vídeos das câmeras de segurança do condomínio mostram que os motoristas não respeitam o interceptação. Alguma coisa precisa ser feita, antes que alguém se machuque de forma mais séria do que uma batida ou outra”, reclama o engenheiro Luiz Eduardo Dias, 47 anos, vizinho do interceptação.
Segundo ele, no acidente do dia 16 de junho, um dos carros envolvidos capotou e uma muchacho mais velha saiu mancando. O motorista do outro carro bateu possante no volante e ficou com dores no peito, mesmo usando cinto. “Apareceram Guarda Municipal, Polícia Militar e Siate”, explicou Dias. Já no dia 18 de junho, de conformidade com ele, um carro subiu na passeio, posteriormente uma colisão, e ainda bateu em uma árvore. “Por sorte, não havia ninguém na passeio, porque estava uma chuva ligeiro. É generalidade os moradores da região passearem com a família ou com seus cães pelo localização”, ressaltou.
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Em contato com a Tribuna, no último final de semana, na sexta-feira, foram dois acidentes. “Olha, alguém tem que fazer alguma coisa, instalar um semáforo pelo menos. Eu já abri protocolo na prefeitura, mas a resposta deles é que os acidentes ocorrem porque são os motoristas que não respeitam a sinalização. Que eles mandariam equipes para revistar e autuar os infratores. Mas isso não vai antecipar, porque é nítido que agora tem problema”, aponta.
A Rua Murilo do Amaral Ferreira começa a partir da Avenida República Argentina e é paralela à Rua Dom Pedro Primeiro. Na manhã desta segunda-feira (5), a reportagem constatou que há sinalização vertical e nivelado no localização do interceptação com a Marquês do Paraná. Há duas placas de “Pare”, uma em cada passeio, e há tartarugas no solo, indicando que o motorista tem que parar. Também há pinturas no asfalto com a termo “Pare”.
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E aí, prefeitura?
Conforme explicou nesta segunda-feira, em nota, a Superintendência de Trânsito de Curitiba (Setran) está avaliando alternativas para tentar reduzir as colisões no interceptação. Enquanto isso, a Setran reforça aos motoristas para “redobrarem a atenção e só cruzarem a preferencial posteriormente a paragem obrigatória, conforme a sinalização”, diz o texto.