Catadores recebem doação de protetores solares em Curitiba
Tapume de 4 milénio protetores solares foram distribuídos para pessoas em situação vulnerável em Curitiba nos últimos dias. A iniciativa ofereceu gratuitamente o resultado para proteger a pele dos trabalhadores que estão sempre expostos ao sol durante o período de labuta. Quem ficou responsável por viabilizar o projeto da empresa Nívea, em Curitiba, foi o província 4730 do Roraty.
“É uma ação do da Nívea e eles convidaram o Rotary para ajudar na logística e escolher essas comunidades e instituições que se encontravam no perfil desejado: pessoas em situação de vulnerabilidade e que se exponham diariamente ao sol”, contou Fabíola Sbruzzi Messmar, diretora de projetos humanitários do Rotary Club III Milênio.
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Várias cidades do Brasil foram contempladas com a ação, que pretende repartir 50 milénio fracos de protetor solar. As entregas estão acontecendo desde o início do mês. “Entregamos a maioria dos protetores em associações de catadores de papel. Algumas foram levadas também para comunidades indígenas da região, mas demos preferência aos catadores”. afirmou.
A teoria do projeto precisou ser adaptada por pretexto da pandemia, finalmente as restrições e o distanciamento social impediram algumas das ações programadas. “A teoria do projeto era fazer um tanto corpo a corpo, levando mais gente para palestras e outras ações de conscientização. No entanto a pandemia nos impossibilitou. Falar sobre o melanoma é importante, pois trata-se de uma doença preocupante”, disse.
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Mesmo assim, sem conseguir uma penetração mais ampla nas comunidades atingidas pelo projeto, o feedback foi extremamente positivo. “Mas a recepção das pessoas foi maravilhosa, todos muito gratos e felizes com a preocupação e com as doações”, concluiu Fabíola.
O projeto
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Melanoma Brasil, Nivea e em parceria com o Rotary Club nas capitais de seis estados: Curitiba, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O cancro de pele é um tumor que atinge a pele, sendo o cancro mais frequente no Brasil e no mundo. No Brasil ele corresponde a respeito de 30% do totalidade de tumores malignos registrados no país. É mais generalidade em pessoas com mais de 40 anos e é considerado vasqueiro em crianças e pessoas negras e é causado principalmente pela exposição excessiva ao sol.
O melanoma representa somente 3% das neoplasias malignas do órgão. É o tipo mais grave, devido à sua elevada possibilidade de provocar metástase (disseminação do cancro para outros órgãos). Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar deste cancro ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.
No Brasil, o número de casos novos de cancro de pele não melanoma esperados, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 83.770 em homens e de 93.160 em mulheres, correspondendo a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 milénio homens e 86,65 casos novos a cada 100 milénio mulheres.
O cancro de pele não melanoma em homens é mais incidente nas Regiões Sul, Meio-Oeste e Sudeste. As Regiões Nordeste e Setentrião, ocupa a segunda posição.
No que diz reverência às mulheres, o cancro de pele não melanoma é mais incidente em todas as Regiões brasileiras, com um risco estimado de 125,13/100 milénio (Meio-Oeste), 100,85/100 milénio (Sudeste), 98,49/100 milénio (Sul), 63,02/100 milénio (Nordeste) e 39,24/100 milénio (Setentrião).
Os principais fatores de risco para o cancro de pele são a exposição prolongada ao sol (raios ultravioleta – UV), principalmente na puerícia e juvenilidade, exposição a câmeras de bronzeamento sintético e história familiar de cancro de pele. A principal recomendação para a prevenção do cancro de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h). O uso de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais é fundamental, principalmente quando a exposição ao sol é inevitável.