Após ver que calça 44 estava apertada, ela perdeu 23 kg e ganhou autoestima – 04/02/2021

Como emagreci - Amanda - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Após ver que calça 44 estava apertada, ela perdeu 23 kg e ganhou autoestima – 04/02/2021

Amanda Guedes, 28, ganhou mais de 20 kg e, apesar de saber que estava com excesso de gordura, não tinha noção do quanto. A securitária e estudante de nutrição só percebeu que seu peso estava muito supra do normal quando foi provar uma calça 44 e ela ficou apertada. Com a autoestima saída, depressiva e sem força para zero, Amanda decidiu mudar hábitos para ter mais saúde. A seguir, conta já que conseguiu

“Até os 15 anos eu me mantive dentro do peso saudável e meu manequim variava entre 36 e 38. Comecei a engordar quando passei a estudar em período integral. Uma vez que ficava o dia inteiro na escola, pedia marmita no restaurante e escolhia as comidas mais pesadas, tipo massas e feijoeiro tropeiro. Também me tornei uma pessoa ansiosa e, por motivo disso, comia doces todos os dias.

Em três anos, fui dos 49 kg aos 70 kg. Busquei várias dietas poucos saudáveis, mas nenhuma durou muito tempo. Alguns regimes ‘malucos’ me fizeram me sentir fraca e perder a concentração na escola, por isso desisti.

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Imagem: Registro pessoal

Não pensava em fazer uma reeducação fomentar e engolir muito, eu achava que só iria emagrecer com dietas muito restritivas. Uma vez que nenhuma garantia o resultado prolongado que esperava, vivia no efeito sanfona. Enesse caso, fui ao médico e ele me deu um remédio para emagrecer. A medicação até tirava minha rafa, mas, mesmo assim, eu queria engolir.

Não comia por rafa. Buscava na alimento um prazer repentino que não encontrava nas outras coisas.

Era um ciclo, quando percebia que tinha comido muito, ficava mal e comia mais ainda. Eliminei 3 kg com o remédio, mas ele me deixava muito estressada e não aguentei continuar.

Depois que me formei no ensino médio, entrei em um quadro depressivo por motivo do sobrepeso. As pessoas que me conheceram quando eu era magra ficavam assustadas com o quanto eu tinha engordado, isso acabava comigo. Eu me afastei das minhas amigas, só ficava no quarto, não tinha disposição para zero, só queria saber de engolir e permanecer deitada. Minha autoestima ficou lá embaixo, me sentia feia e incapaz. Foram tantas tentativas frustradas que achava que nunca conseguiria emagrecer.

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Imagem: Registro pessoal

Teve um dia que fui comprar uma calça jeans e a 44 ficou apertada. Nem cogitei provar a 46, não aceitava vestir uma peça tão maior que o ‘meu tamanho’. Foi quando a chave virou e percebi o quanto havia me desleixado e me despovoado.

Aos 18 anos e com 76 kg, resolvi mudar. Comecei a seguir nas redes sociais algumas mulheres que passaram pelo processo de emagrecimento e adotaram hábitos saudáveis. Elas acordavam 5h da manhã para se exercitar e tinham uma alimento regrada. Pensei: ‘Se elas conseguiram, vou conseguir também’.

Não procurei nenhuma ajuda profissional nem segui nenhuma dieta específica. Intuitivamente, fui cortando todas as besteiras que sabemos que, se consumidas em excesso, fazem mal, mas que mesmo assim a gente come: pizza, hambúrguer, refrigerante, batata frita, salgadinhos, sobremesas etc.

Cortei doces e reduzi a quantidade de carboidratos, sempre optando pelas versões integrais de pães, arroz, massas. Passei a engolir mais frutas e a tomar mais água. Aumentei o consumo de proteína (frango, peixe, ovo, mesocarpo), porque eu me sentia saciada, e me forcei a engolir salada, que eu não gostava.

No início, evitava ir a festas e quando ia na casa de alguém que pedia pizza, comia uma barra de proteína. Essas mudanças na alimento funcionaram porque, diferentemente das outras vezes em que fiz dietas restritivas, eu não passei rafa.

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Imagem: Registro pessoal

Passei a malhar de segunda a sexta, fazia musculação e treinos de elevada intensidade (HIIT). Aos finais de semana, caminhava no condomínio. Criei um foco, uma força e uma consciência de que os resultados só dependiam de mim, me dediquei por um ano e sequei 23 kg, atingindo 53 kg. Fiquei até mais magra do que a meta inicial, que era 58 kg.

Dez anos depois esse processo, permaneço com o mesmo estilo de vida: senhor treinar e engolir muito. Aprendi a me controlar e hoje me permito consumir mantimentos não saudáveis às vezes, com moderação.

“Para perder peso, precisei transfixar mão de engolir muitas coisas que gostava. Mas, depois que atingi meu objetivo, passei a viver com estabilidade. Esse é o sigilo para me manter muito até hoje, pois sei que posso consumir o que quero, desde que no momento visível e com limite

Ao ver minha mudança, várias pessoas me procuraram para saber o que eu tinha feito, por isso criei o perfil @equilibrio_ehvida, onde mostro minha rotina e compartilho receitas saudáveis. Meu propósito é ajudar outras mulheres a ganharem autoestima e qualidade de vida, coisas que conquistei com a perda de peso e mudança de hábitos.

Hoje, sou uma pessoa totalmente dissemelhante do que eu era. Emagrecimento é muito mais que estética. Antes, era uma pessoa mal-humorada, sem disposição, que só sabia reclamar. Hoje, sou uma Amanda enxurrada de força, bem-humorada, grata e otimista. Senhor tirocínio físico, se tornou a minha terapia, não faço dieta e sigo buscando meu estabilidade.”

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